domingo, 1 de junho de 2008

início

Talvez lhe deva alguma explicaçao de te mandar palavras
pra você desconhecido,
se já comecei um dia é porque já te amava
já te amava no sol que vi na lata de orifício aberto
nos espinhos do ouriço dentro da poça de mar
a auscutar o dia a escutar seu amor sem
ao menos saber ao certo ...

sentindo fazendo o buliçar das pedras
em acumulo de sal cutâneo
sobre ti e vendo o vento
me apaixonei por momentâneo
sob o sol que escalávamos a fio
pelos teus olhos tão lindos cios
que um dia você soube o mar
a me encontrar como onda solta
a me olhar
imensidão revolta
e eu sozinho
a descobrir meus mundos
seus mundos
numa poça de beiramar
sobre a pedra só o sal
que o sol queimava
que o sol sugava
a água pra se alimentar
pra depois chover
e encher
a poça
a pedra
o mar
você

Um comentário:

Heyk disse...

Oi!

que legal! legal o espaço novo. Vai botando coisa pra ir ficando com sua cara. Achei várias coisa legais no texto, no Início, várias. Uma coisa romântica que não sei fazer e acho bom quando vejo. Mas achei também umas rimas fáceis. Nem sempre a gente precisa delas.

Olha, caramba, eu agradeço pelo comentário lá. Não porque você foi lá e se deu o trabalho, mas porque gostei do trato do verbo, do trato de gente. Gente tá em falta.

Um abraço.

Podendo, diz quem é. é só escrever lá pra mim: heykpimenta@gmail.com