auto- crítica
não auto- flagelo.
sentir a dor
com gosto de caramelo
isso é para os zens,
eu nem.
aprendi a voar
foi num sonho
que vivi contigo
até despencar.
coisa mais
absurda
falar de amor
pra uma pedra surda.
na verdade não é bem assim,
eu sei, eu sei
tudo muda,
descoitado de mim.
quinta-feira, 30 de julho de 2009
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18 comentários:
bingo!
"aprendizagem" caiu meio torto nesse texto.
tá lindo
A pedra é muda mas também muda.
Cadinho RoCo
absurdamente hipócrita da minha parte, pedi pra voltar e não li seus posts (todos) ainda. mas esse último é fantástico como tudo que você tem aqui. sou tua fã declarada, já disse, e olha que não falo isso pra qualquer um.
procurei até agora
procuro
e
procurarei
leio você
e penso infinito
leio nós
e penso laço
abandonou essa bosta, ah!
"sentir a dor
com gosto de caramelo
isso é para os zens,
eu nem."
Bom demais isso!
Gosto.
gostei.
Ah, pedra surda... que dureza, Tomaz, e que figura bacana.
Gostei.
Oi... te conheci na porta do ODEON! Sou a Aline de Floripa... Tô espiando aqui teu blog e curti bastante os livretos que comprei! Grande beijo.
Não escreve mais, moço?
ah, então abre as janelas e tira a poeira da casa... Bom, não costuma acontecer eventos literários com muita frequencia por aqui. Há um espaço em Manguinhos, um no centro e outro na Barra do Jucu em que acontecem alguns saraus esporadicamente. Mas fui em alguns lançamentos de livro de amigos recentemente onde rolaram algumas intervenções poéticas. Inclusive, nessa semana que vem haverá mais um. Se te interessar, posso te passar maiores detalhes sobre.
Abraços,
Priscila
vamos sim. Meu email é prisckamilanez@yahoo;com.br.
Gostei do que vi aqui, deste em especial! Muito bom Tomaz! Muito.
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